O que é Autoconsumo Remoto?

Uma nova Modalidade

Convenhamos, o nome (autoconsumo remoto) não ajuda, porém, não é difícil entender do que realmente se trata. De uma forma bem simples e direta, o autoconsumo remoto nada mais é do que uma modalidade de geração distribuída. A qual permite que a energia gerada em uma unidade consumidora (por exemplo, uma casa de veraneio) possa ser usada para compensar o consumo em outra unidade consumidora (por exemplo, uma casa ou apartamento). Em outras palavras, o autoconsumo remoto permite que a energia excedente gerada em uma unidade possa ser utilizada para compensar o consumo em uma outra unidade, desde que estas estejam na mesma área de concessão (atendidas pela mesma concessionária/permissionária de energia).

É importante ressaltar que há exigência para enquadramento no autoconsumo remoto, qual seja, que as unidades consumidoras devam estar sob a mesma titularidade de uma pessoa jurídica, incluída matriz e filial, ou pessoa física que possua unidades consumidoras dentro de uma mesma área de concessão.

Quais são os impactos trazidos pelo Autoconsumo Remoto?

A flexibilidade de poder usar o excedente de energia gerado em uma unidade para compensar em outra, ampliou a possibilidade de vários consumidores de se beneficiarem da geração distribuída, pois permite que mesmo as unidades consumidoras com espaço físico insuficiente, e que possuem sombreamento na área de instalação, ou ainda que apresentem alguma outra restrição técnica que inviabilize a instalação no local, estas ainda podem se beneficiar utilizando os créditos gerados em uma outra unidade consumidora, através do autoconsumo remoto.

Origem desta nova modalidade

O autoconsumo remoto foi uma das novidades trazidas pela Resolução/ANEEL N°687/2015, juntamente com a Geração Compartilhada e a modalidade de Empreendimento com Múltiplas Unidade Consumidoras que serão discutidas em outro post.

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